
A banda v.Spy v.Spy foi fundada na periferia de Sidney em 1981, por Michael “Spys” Weiley (guitarra, vocal), Craig Bloxom (baixo, vocal) e Cliff Grigg (bateria). Lá, conviveram com o crime, a injustiça e a pobreza por muitos anos.
Formada por um inglês, um americano e um australiano, v.Spy v.Spy sempre teve consciência de suas origens. Sua primeira turnê aconteceu nas remotas comunidades aborígenes do oeste australiano, lugares onde o desespero e desumanidade entre os homens são a realidade diária. Como resultado destas experiências, a música do v.Spy v.Spy é impregnada de cólera e um comprometimento com as mudanças. O racismo é um dos decorrentes temas nas letras fortemente politizadas da banda.
Mesclando a sensibilidade das ruas e uma dura postura política, eles forjaram seu rock primal, com letras sérias, na cena dos bares australianos. Uma crescente e leal legião de fãs da periferia, e uma juventude consciente dos subúrbios assistiam v.Spy v.Spy enquanto eles se transformavam, de hedonista e indulgente, em uma rigorosa, profissional e divertida banda ao vivo.
Pelo caminho surgiram ‘Four Fresh Lemons’ (82) e ‘Meet Us Inside’ (84), dois EPs que refletiam a juvenil atitude da banda. Seguiram-se dois álbuns, ‘Harrys Reasons?’ e ‘A.0. Mod. Tv. Vers.’, lançados, respectivamente, no começo e no final de 1986. As músicas se mostraram enormemente populares em suas performances ao vivo, especialmente o single ‘Don't Tear It Down’, que deu visibilidade nacional à banda e alcançou o 11º lugar das paradas.
O lançamento do terceiro álbum do v.Spy v.Spy, ‘Xenophobia (Why?)’, no Ano do Bicentenário da Austrália (1988, demonstrou a consistência das letras da banda. Numa época de intensos debates sobre o governo e a atitude comunitária em relação a assuntos como imigração, direitos aborígenes e um proposto cartão nacional de identificação, o álbum era atual. Com a alta execução de músicas como "Clarity Of Mind" e "Working Week" na Austrália, "Xenophobia (Why?)" criou um imenso interesse em um maior número de outros territórios e detonou a abertura para uma turnê “exploratória” no final de 1989, resultando no lançamento da banda em 14 países.
Em 1989, gravaram na Inglaterra, nos estúdios The Manor, "Trash The Planet", produzido pelo norte-americano Craig Leon (Ramones, Blondie), que mostrou uma outra faceta musical da banda. As músicas ganharam produção e arranjos mais bem cuidados, a implacável barreira sônica de seus trabalhos anteriores foi substituída por sensibilidade e refinamento, embora o single "Hardtimes" ainda mostrasse o enorme poder que este power trio poderia reunir. A compilação "Spy File"’, lançada em 1991, reuniu hits dos quatro álbuns anteriores do v.Spy v.Spy.
O baterista Cliff Grigg saiu, foi substituído por Mark Cuffe e os Spies gravaram "Fossil", mais uma vez visando novos territórios musicais.
Uma crescente base de fãs no Brasil assistiu às turnês dos Spies, e uma edição brasileira de 1999 de "The Early Cases" finalmente traz os primeiros lançamentos em vinil da banda ao CD, pela primeira vez, para o deleite de fãs por todo o mundo.
Sem dúvida, v.Spy v.Spy é uma das bandas mais diferentes, centradas e intransigentes que a Austrália já produziu e o CD duplo "Mugshots", que traz os melhores hits da banda, deu aos fãs, os antigos e os novos, a oportunidade de redescobrir a riqueza do material gravado pelos Spies.
Formada por um inglês, um americano e um australiano, v.Spy v.Spy sempre teve consciência de suas origens. Sua primeira turnê aconteceu nas remotas comunidades aborígenes do oeste australiano, lugares onde o desespero e desumanidade entre os homens são a realidade diária. Como resultado destas experiências, a música do v.Spy v.Spy é impregnada de cólera e um comprometimento com as mudanças. O racismo é um dos decorrentes temas nas letras fortemente politizadas da banda.
Mesclando a sensibilidade das ruas e uma dura postura política, eles forjaram seu rock primal, com letras sérias, na cena dos bares australianos. Uma crescente e leal legião de fãs da periferia, e uma juventude consciente dos subúrbios assistiam v.Spy v.Spy enquanto eles se transformavam, de hedonista e indulgente, em uma rigorosa, profissional e divertida banda ao vivo.
Pelo caminho surgiram ‘Four Fresh Lemons’ (82) e ‘Meet Us Inside’ (84), dois EPs que refletiam a juvenil atitude da banda. Seguiram-se dois álbuns, ‘Harrys Reasons?’ e ‘A.0. Mod. Tv. Vers.’, lançados, respectivamente, no começo e no final de 1986. As músicas se mostraram enormemente populares em suas performances ao vivo, especialmente o single ‘Don't Tear It Down’, que deu visibilidade nacional à banda e alcançou o 11º lugar das paradas.
O lançamento do terceiro álbum do v.Spy v.Spy, ‘Xenophobia (Why?)’, no Ano do Bicentenário da Austrália (1988, demonstrou a consistência das letras da banda. Numa época de intensos debates sobre o governo e a atitude comunitária em relação a assuntos como imigração, direitos aborígenes e um proposto cartão nacional de identificação, o álbum era atual. Com a alta execução de músicas como "Clarity Of Mind" e "Working Week" na Austrália, "Xenophobia (Why?)" criou um imenso interesse em um maior número de outros territórios e detonou a abertura para uma turnê “exploratória” no final de 1989, resultando no lançamento da banda em 14 países.
Em 1989, gravaram na Inglaterra, nos estúdios The Manor, "Trash The Planet", produzido pelo norte-americano Craig Leon (Ramones, Blondie), que mostrou uma outra faceta musical da banda. As músicas ganharam produção e arranjos mais bem cuidados, a implacável barreira sônica de seus trabalhos anteriores foi substituída por sensibilidade e refinamento, embora o single "Hardtimes" ainda mostrasse o enorme poder que este power trio poderia reunir. A compilação "Spy File"’, lançada em 1991, reuniu hits dos quatro álbuns anteriores do v.Spy v.Spy.
O baterista Cliff Grigg saiu, foi substituído por Mark Cuffe e os Spies gravaram "Fossil", mais uma vez visando novos territórios musicais.
Uma crescente base de fãs no Brasil assistiu às turnês dos Spies, e uma edição brasileira de 1999 de "The Early Cases" finalmente traz os primeiros lançamentos em vinil da banda ao CD, pela primeira vez, para o deleite de fãs por todo o mundo.
Sem dúvida, v.Spy v.Spy é uma das bandas mais diferentes, centradas e intransigentes que a Austrália já produziu e o CD duplo "Mugshots", que traz os melhores hits da banda, deu aos fãs, os antigos e os novos, a oportunidade de redescobrir a riqueza do material gravado pelos Spies.
O lançamento brasileiro "MUGSHOTS" (note o nome no plural), foi compilado pela Tronador em 1999, para ser lançado pela gravadora TRAMA. O CD duplo foi projetado para juntar o álbum "Spy File", lançado alguns anos antes, com um novo CD de "hits" da banda (a maior parte deles do CD "Mugshot" Australiano) mas com diferenças. Este álbum foi retirado do catálogo da Trama em 2003, e atualmente está fora de estoque.

Abraços a todos do TREMDEDOIDO.

2 comentários:
Bom Amigo, agora tenho certeza que temos o mesmo gosto musical.... parabens pelo spy, tenho spy file e este vai contribuir para o aumento da coleção... mais uma vez obrigado
Oi Marco,
Eu também tenho este CD. Mas achei melhor postar o Mugshots por ter mais músicas.
Um grande abraço ! :)
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