
Com seu mais recente disco Rewired, um novo capítulo se abre na carreira de Mike + The Mechanics com o cantor e compositor Paul Carrack. A banda teve início originalmente como um projeto solo de Mike Rutherford, algo que lhe permitisse desenvolver algumas idéias que não se encaixavam no formato Genesis, e que possibilitariam a ele trabalhar com diferentes músicos. "Trata-se de variedade e de espaço para novas experiências", explica Mike. "No mundo do jazz, é normal as pessoas circularem mudando combinações." Anteriormente, a formação de Rutherford trazia o tecladista Adrian Lee e o baterista Peter Van Hooke, ex-integrantes da banda de Van Morrison. Juntos, eles gravaram faixas de fundo para as músicas que Mike havia escrito (algumas em parceria com o compositor B.A.Robertson), finalizadas quando Paul Carrack e o ex-cantor do Sad Café Paul Young foram chamados para adicionar vocais. "O álbum antes desse - e isso não é coincidência - foi o único em que eu cantei!", admite Mike. "Trabalhei com grandes músicos, como Peter Gabriel e Phil Collins, e uma vez que você tem vocalistas desse calibre, fica frustrado tentando cantar caso não tenha uma voz tão boa, como eu. Sabia que a voz de Paul Carrack era muito melhor, e a combinação funcionou. Os Mechanics não eram o que ele normalmente fazia, e isso é parte do charme, eu acho."
Lançado em 1985, o álbum homônimo de estréia da banda foi sucesso imediato, entrando nas paradas americanas com dois grandes hits, "Silent Running" e "All I Need Is A Miracle". Ninguém se surpreendeu mais que a própria banda.
Lançado como um single, a faixa-título do álbum seguinte, The Living Years, rendeu a eles o primeiro hit nº1 nas paradas americanas, e o Mike + The Mechanics foi impelido ao vertiginoso mundo de uma verdadeira banda de sucesso global.
Através dos discos seguintes, essa situação gradualmente mudou e o Mike + The Mechanics evoluiu tornando-se uma entidade mais democrática - em grande parte para o alívio de Rutherford, verdade seja dita.
Nenhum dos lançamentos americanos subseqüentes da banda pôde igualar o sucesso inicial; situação que Rutherford acredita que se deve em parte à natureza altamente compartimentada da programação das rádios americanas. "Tivemos um grande início nos EUA com 'Silent Running', um tipo de rock pesado, bom para estações de rádio", lembra-se. "E então fizemos 'The Living Years', que eu sempre comparei àquela música estrangeira 'I Want To Know What Love Is'. Você pega uma dessas grandes músicas de balada, uma canção mais suave, e é um enorme sucesso, e as pessoas nunca te vêem da mesma forma novamente. Então ficou mais difícil tocar Mike + The Mechanics nas rádios depois disso."
Ironicamente, enquanto a popularidade deles diminuía nos Estados Unidos, a reputação da banda ganhava ímpeto do outro lado do Atlântico, confirmado pelo hit de 1995 nas paradas inglesas "Over My Shoulder", primeira música com Rutherford e Carrack como co-autores a se tornar um grande sucesso de rádio. "Acho que compor 'Over My Shoulder' realmente ajudou a revigorar a banda", avalia Paul.
O disco que trouxe a música, Beggar On A Beach Of Gold, marcou a volta da banda aos Álbuns Top Dez da Inglaterra.
Apesar do sucesso Top Três da compilação de 1996 Hits, prioridades conflitantes o prejudicaram, principalmente a própria carreira em crescimento de Paul Carrack e a triste morte do outro cantor da banda, Paul Young. Parecia que Mike & The Mechanics (também conhecido como M6), de 1999, seria a última criação do grupo.
A banda havia de fato suspendido o trabalho quando, logo no início do novo milênio, Mike Rutherford convidou Paul Carrack e B. A. Robertson a sua hacienda espanhola para compor algumas músicas.
As músicas começaram a se transformar em um álbum quando o velho amigo (e baterista original do Mechanics) Peter Van Hooke se envolveu. Um competente produtor talvez mais conhecido por seu inovador trabalho com Tanita Tikaram, Van Hooke trouxe a objetividade e visão logística necessária para levar o projeto adiante, e também a decisão de convidar jovens músicos como Rupert Cobb e Will Bates para ajudar com um novo design de som que reflete uma abordagem mais cinematográfica. O resultado é um novo caminho para o Mike + The Mechanics, um álbum cujo tom e estilo reflete progressos contemporâneos em música tecno e urbana, assim como em rock. Há até mesmo uma montagem digital dub-funk, "Rewired". "As músicas são bastante tradicionais como canções, mas a produção é diferente e mais aventureira", admite Paul.
Trazendo uma série de músicas com a visão 'marca registrada' atenciosa e inteligente da banda em questões do coração, relacionamentos e família, o disco foi gravado na Fisher Lane Farm, o estúdio do Genesis em Guildford - mas como Carrack admite, "Poderia ter sido feito em qualquer lugar". Sem contrato de gravação ou prazo final, a banda pôde se dar ao luxo de trabalhar em seu próprio ritmo, em direção a seus próprios objetivos. Apenas quando o álbum foi finalizado foi que o grupo o ofereceu à gravadora (que surpreendentemente aproveitou a oportunidade). Esse foi um fator importante na criação de Rewired, não apenas por ter libertado os músicos e compositores, mas também por deixar a equipe pequena e extremamente focada. O resultado é um impressionantemente diverso mas coerente conjunto de
músicas marcadas por uma sofisticada paleta moderna de som e pela profundidade emocional que esperamos do Mike + The Mechanics.
Seguindo o lançamento de Rewired, o próximo item na agenda do revitalizado Mike + The Mechanics é uma pequena série de shows de verão abrindo para Phil Collins em diversos estádios europeus. "Temos o mesmo empresário", explica Mike, "e tudo pareceu fácil, muito difícil de recusar - será um público, uma equipe e um gerente similar. Não estamos tentando sair por aí sendo atração principal, vamos ver até onde isso nos levará."
Lançado em 1985, o álbum homônimo de estréia da banda foi sucesso imediato, entrando nas paradas americanas com dois grandes hits, "Silent Running" e "All I Need Is A Miracle". Ninguém se surpreendeu mais que a própria banda.
Lançado como um single, a faixa-título do álbum seguinte, The Living Years, rendeu a eles o primeiro hit nº1 nas paradas americanas, e o Mike + The Mechanics foi impelido ao vertiginoso mundo de uma verdadeira banda de sucesso global.
Através dos discos seguintes, essa situação gradualmente mudou e o Mike + The Mechanics evoluiu tornando-se uma entidade mais democrática - em grande parte para o alívio de Rutherford, verdade seja dita.
Nenhum dos lançamentos americanos subseqüentes da banda pôde igualar o sucesso inicial; situação que Rutherford acredita que se deve em parte à natureza altamente compartimentada da programação das rádios americanas. "Tivemos um grande início nos EUA com 'Silent Running', um tipo de rock pesado, bom para estações de rádio", lembra-se. "E então fizemos 'The Living Years', que eu sempre comparei àquela música estrangeira 'I Want To Know What Love Is'. Você pega uma dessas grandes músicas de balada, uma canção mais suave, e é um enorme sucesso, e as pessoas nunca te vêem da mesma forma novamente. Então ficou mais difícil tocar Mike + The Mechanics nas rádios depois disso."
Ironicamente, enquanto a popularidade deles diminuía nos Estados Unidos, a reputação da banda ganhava ímpeto do outro lado do Atlântico, confirmado pelo hit de 1995 nas paradas inglesas "Over My Shoulder", primeira música com Rutherford e Carrack como co-autores a se tornar um grande sucesso de rádio. "Acho que compor 'Over My Shoulder' realmente ajudou a revigorar a banda", avalia Paul.
O disco que trouxe a música, Beggar On A Beach Of Gold, marcou a volta da banda aos Álbuns Top Dez da Inglaterra.
Apesar do sucesso Top Três da compilação de 1996 Hits, prioridades conflitantes o prejudicaram, principalmente a própria carreira em crescimento de Paul Carrack e a triste morte do outro cantor da banda, Paul Young. Parecia que Mike & The Mechanics (também conhecido como M6), de 1999, seria a última criação do grupo.
A banda havia de fato suspendido o trabalho quando, logo no início do novo milênio, Mike Rutherford convidou Paul Carrack e B. A. Robertson a sua hacienda espanhola para compor algumas músicas.
As músicas começaram a se transformar em um álbum quando o velho amigo (e baterista original do Mechanics) Peter Van Hooke se envolveu. Um competente produtor talvez mais conhecido por seu inovador trabalho com Tanita Tikaram, Van Hooke trouxe a objetividade e visão logística necessária para levar o projeto adiante, e também a decisão de convidar jovens músicos como Rupert Cobb e Will Bates para ajudar com um novo design de som que reflete uma abordagem mais cinematográfica. O resultado é um novo caminho para o Mike + The Mechanics, um álbum cujo tom e estilo reflete progressos contemporâneos em música tecno e urbana, assim como em rock. Há até mesmo uma montagem digital dub-funk, "Rewired". "As músicas são bastante tradicionais como canções, mas a produção é diferente e mais aventureira", admite Paul.
Trazendo uma série de músicas com a visão 'marca registrada' atenciosa e inteligente da banda em questões do coração, relacionamentos e família, o disco foi gravado na Fisher Lane Farm, o estúdio do Genesis em Guildford - mas como Carrack admite, "Poderia ter sido feito em qualquer lugar". Sem contrato de gravação ou prazo final, a banda pôde se dar ao luxo de trabalhar em seu próprio ritmo, em direção a seus próprios objetivos. Apenas quando o álbum foi finalizado foi que o grupo o ofereceu à gravadora (que surpreendentemente aproveitou a oportunidade). Esse foi um fator importante na criação de Rewired, não apenas por ter libertado os músicos e compositores, mas também por deixar a equipe pequena e extremamente focada. O resultado é um impressionantemente diverso mas coerente conjunto de
músicas marcadas por uma sofisticada paleta moderna de som e pela profundidade emocional que esperamos do Mike + The Mechanics.
Seguindo o lançamento de Rewired, o próximo item na agenda do revitalizado Mike + The Mechanics é uma pequena série de shows de verão abrindo para Phil Collins em diversos estádios europeus. "Temos o mesmo empresário", explica Mike, "e tudo pareceu fácil, muito difícil de recusar - será um público, uma equipe e um gerente similar. Não estamos tentando sair por aí sendo atração principal, vamos ver até onde isso nos levará."
DISCOGRAFIA
Mike + The Mechanics (1985)
The Living Years (1988)
Word Of Mouth (1991)
Beggar On A Beach Of Gold (1995)
Hits (1996)
Mike & The Mechanics (M6) (1999)
Rewired (2004)

Abraços a todos do TREMDEDOIDO.

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